domingo, 13 de dezembro de 2009

Seu delegado prende o Tadeu

Soube que no meu predio tinha um morador que é um delegado e que é um cara super casca grassa, que agride a esposa verbal e fisicamente.
Dizem as más línguas do prédio que ele xingava ela de vaca, e que batia nela.
Eu achava que o tal do delegado era um determinado cara.
Um careca, que mora aqui, meio fortao, com uma cara muito invocada, que as vezes eu encontro no sala de ginastica, fazendo esteira.
Eu mal cumprimentava o cara, apenas grunhia um bom dia, ou boa noite, dependendo da cor do ceu, e me resignava do outro lado, olhando o cara, de rabo de olho, vez em quando, e mentalmente querendo dizer para ele que ele era um imbecil, um idiota, que nada justifica agredir uma outra pessoa fisicamente, principamente sua esposa, etc, etc, etc.

Eis que outro dia o zelador me conta que o tal do delegado mudou de prédio. Alugava aqui e deixou de alugar.
Achei ótimo. Um doido a menos aqui.

Pois outro dia, estou na garagem e vejo o tal do delegado por quem, secetamente nutro um ódio imenso, e por outro lado, não de forma paradoxa, morro de medo.

Perguntei para o zelador: o que o ex inquilino faz aqui?
- ex inquilino?
- sim, o tal do delegado
- o delegado nunca mais apareceu por aqui
- aquele careca nao e o delegado?
- nãoooooooooo............. aquele não é o delegado.....

Ou seja, passei meses com medo do cara errado!

Claro que achando que o cara era o delegado, já tinha concluído que a cara dele era mesmo de dar medo, que o olhar era violento, etc, etc.
Acho melhor nem saber agora qual é a profissão deste aí. Se souber que é veterinário de chinchila vai ser mais constrangedor!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Ladrão que rouba ladrão...

O restaurante próximo ao meu trabalho é bastante simples, com PFs gostosos e a preços honestos.
Na semana passada, ouvimos tiros nos arredores, por volta das 11hs da manhã. Rapidamente a notícia espalhou-se de que este restaurante tinha sido assaltado.
Na hora do almoço, passamos por lá e perguntamos o que houve.

Segue narrativa da filha do dono do restaurante:

"Foi antes do restaurante abrir. Chegaram 2 homens, com avental branco e disseram que eram da vigilância sanitária.
Eu falei: espera aí, que eu já trago a propina, mas eles foram entrando e disseram que iam fechar o restaurante, então meu irmão viu, achou que era falso, e perguntou onde estava o documento provando que eram da vigilância sanitária.
Eles disseram que era o crachá que valia. Meu irmão não acreditou e pegou a arma. Eles disseram que era um assalto, e puxaram a arma. Meu irmão atirou para cima, e eles fugiram correndo."

A história do assalto já caiu em segundo ou terceiro plano. O mais incrível foi a naturalidade que a mulher contou a seus clientes que iria pagar propina.

Moral da história: imaginem como deve ser a cozinha do estabelecimento...

Moral da historia 2: a comida é boa, e seja lá quais forem os vermes, já estou habituada a eles

Dias úteis

Faltam 10 dias para as férias. 10 dias de trabalho.
Não posso chamar estes dias de úteis. Úteis são os dias que eu não tenho que acordar com o despertador, não tenho que colocar roupa de trabalhar, não tenho que esperar meio dia para poder comer.
Outro dia, resolvi quebrar a ditadura do relógio e sai para almoçar as 11:15, no trabalho. Os restaurantes dos arredores não estavam abertos!

É isto que é considerado dia útil?

Lamentável...