domingo, 21 de dezembro de 2008

cabeleira do zeze - Pesquisa de imagens do Google

cabeleira do zeze - Pesquisa de imagens do Google

Olha a cabeleira do Zezé...


Será que ele é? Será que ele é?

Outro dia fui na festa do amigo do meu vizinho. Com o meu vizinho, é claro! Aqueeeele, que conheci na reunião de condomínio.


E tempos depois, fui na festa do vizinho do meu amigo. Open house, de um escritor suiço que passa uma parte do tempo no Brasil, e outra parte na Suiça. Pelo descritivo, contexto completo, suspeitei que fosse gay. Meu amigo garantiu que não era. Homem com H.

Chegamos lá... Estava eu, uma outra mulher, e um monte de gays. Um deles contando que tinha experimentado o ofuro do prédio com o dono da casa.

Mesmo assim, meu amigo queria me convencer que o cara não era gay, apenas europeu e mais moderno e menos preconceituoso que a média dos homens brasileiros.
Não me convenceu nem um pinguinho.

Semana passada, após longo e tenebroso inverno, o tal do vizinho voltou da Suiça, com um amigo bonitão. Para irem ao show da Madonna!
No comments.
Fiquei com uma dúvida: homens heteros têm amigos gays?




domingo, 14 de dezembro de 2008

Torrada e moída

Sete pessoas em uma casa de praia.

Amigos de 20 anos e agregados que já são de casa.

Churrasco do bom, acompanhado de um arroz didático, salada e vinagrete.

Baralho, risada, praia, chocolate e goiabada.

Em 2 dias - dos sete, três caíram. Literalmente.
Dois caíram da cadeira, em um intervalo de meia hora. Tão desajeitadamente que nem deu vontade de rir. Não se machucaram. Uma era a amiga que vai entrar para a minha vida, como a pessoa que me ensinou a fazer um doce maravilhoso de marzipa.
Um escorregou no tapete da sala, e despencou, tentando equilibrar-se na parede. Talvez se a camiseta tivesse menos de 17 anos, teria dado maior estabilidade.

Eu não caí. Não que eu ande lá muito equilibrada, mas consegui me manter sentada ou de pé, ou caminhando sem tropeços. No entanto, acho que desenvolvi um excesso de empatia. Não caí, mas comecei a sentir uma dor muito estranha.

A dor foi piorando, piorando, e como vou para mais um fim de mundo daqui a alguns dias, achei melhor ir ver o que é logo. Era um problema na escápula. Um osso das costas, com uma musculatura machucada.
Eu nem sabia que tinha uma escápula!

Moída.

E torrada. Algo de estranho aconteceu. Esqueci de passar protetor solar nas pernas e fui caminhar na praia.
Como diria meu amigo, nosso grupo de sete, eu a mais branca, mas todos em tons degrades não muito superiores, parecíamos chegados de Kiev.

Agora estou completamente torrada nas pernas, frente e costas. A dobra do joelho (axila do joelho?) estará 100% do tempo em evidência na minha vida nos próximos dias.

Espero que minha escápula recupere-se logo. Tá dificil de deitar, de abaixar, e mais triste, de rir.

Pelo menos já estou tomando relaxante muscular e anti inflamatório, e em 2 dias a dor deve passar.

Poderia ser bem pior, poderia estar com dor de excrápula!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Imã de geladeira

Outro dia um pensamento levou ao outro, e pensei nas geladeiras das casas dos meus amigos. Algumas delas, têm imãs que desnudam suas personalidades por completo. Outras são tão frias, quanto as geladeiras.

A geladeira da minha casa diz muito pouco sobre mim. Tem imãs de alguns lugares do mundo por onde passei, e mostra o quanto eu sou prática. Tem os telefones de alguns serviços básicos, delivery, emergências, unibes. Tem também algumas lembrancinhas de maternidade de algumas amigas que tiveram bebês recentemente.

Na Itália, fui comprar um imã de geladeira, e para minha surpresa, haviam vários com frases do Mussolini. A mais interessante, a meu ver, foi uma cuja tradução é:

"Quanto mais inimigos, maior a honra"

Achei tamanha bobagem, que não resisti e comprei.

Não sei qual o tamanho da minha honra, seguindo este quesito. Tem muita gente que eu não gosto, tem muita gente que eu não admiro, tem algumas pessoas de quem eu tenho um pouco de mágoa e outras de quem eu tenho muita, muita mágoa... mas... inimigos? Não sei dizer se tenho inimigos.

No fim das contas, a frase não era um imã de geladeira, era uma pequena placa e eu dei para uma grande amiga, com quem tenho um trato de pequenos trotes de viagem. É um pouco maior que os dedais que tenho colecionado que ela me trouxe das suas últimas viagens.

Talvez a frase tenha algum outro sentido. Talvez honra esteja ligado a posicionar-se diante de algumas opiniões, o que pode gerar inimigos.
Talvez, e mais provável, a frase seja somente mais um reflexo da idiotice de um fascista!
E voltando a geladeira, a minha anda bem vazia, o que reflete não tanto a minha personalidade, mas sim, a atual condição da minha barriga.
Supermercado já!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Fungos

Após 10 dias na Tailândia, inverno, calor de 36 graus durante o dia e 28 graus à noite, praia o dia inteiro, umidade, tive um probleminha de saúde, coceira e febre.

Liguei para minha dermatologista e irmã, desrespeitando a boa educação do fuso de 11 horas...

- Socorro, o que eu faço?
- Compre uma pomada com este principio ativo
(e me passou o nome da substância, que seria conhecida até na Tailândia).

Lá fui eu, para a farmácia mais próxima, em Chiang Mai, norte do país, com a febre aumentando, uma sensação de mau estar.
Entrei na farmácia.
A tiazinha, uma senhora por volta de 70 anos, quando viu que eu me aproximava do balcão, já me olhou com aquela cara de "nós não vamos falar a mesma língua, e agora?"

Pensei: tenho duas alternativas:

- começo a me coçar sem parar, até ela entender do que se trata
ou
- mostro o papel com o nome da substância

Optei pela segunda alternativa.

Mostrei o papel, e ela, não segurou seu contentamento, por ter entendido o que eu precisava, por poder ajudar, abriu um largo sorriso, e para meu costrangimento, sonoramente gritou, para que até o povo do Laos, do outro lado da fronteira, escutasse e compartilhasse da genuína alegria dela e do meu mico:

- YOU HAVE FUNGOS!!!