quarta-feira, 24 de junho de 2009

Placar geral

Fui madrinha de 5 casamentos. Sempre digo isto.
Dois deles terminaram apos 2 anos.
Os outros 3 continuam firmes e fortes.
Então, sempre digo que tenho 40% de assertividade como madrinha.
Me pus a pensar qual seria a diferença entre estes casamentos que deram certo e os que ñão deram (ou deram, porém por um período mais curto, um bienio digamos assim).
E eis que não conseguia me lembrar quais foram os 5 casamentos! É claro que lembrei do casório da minha irmã, e de 2 amigas e os outros 2? Uf, lembrei mais 1. E o outro? Não conseguia lembrar de jeito nenhum. Péssimo, se não lembrasse, meu indicador de madrinha bem sucedida cairia de 60% para 50%.

Justo eu, que tenho uma memória irritante, do tipo que lembra o aniversário de namoro de uma amiga que já não namora mais com o cara há 18 anos! Aliás, nem é mais amiga próxima como já foi, e eis que: tchan! me lembro de quem era o quinto casamento que fui madrinha! Do irmão do ex namorado. Uf, e estava dentro dos 40% mal sucedidos. O tempo e a distância me permitem fazer um comentário: a noiva inspirou-se na Cinderela e foi exatamente com o vestido da Cinderela.

Para não perder algumas amizades, finalizo aqui, e evito colocar minha opinião sobre algumas bregaiadas de casamentos próximos ou não tão próximos.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Banguelas


Hoje em uma reunião do trabalho, em determinado momento ouço a pérola:

O cara tá mais perdido que azeitona em boca de banguela.
Pode ser que ninguem das 2 pessoas que leem este blog achem graça, mas na hora, eu tive um ataque de riso. Me pareceu tão engraçado imaginar a azeitona rolando de um lado para o outro em uma boca sem dente.

E na sequência, recebi uma mensagem de uma amiga, que me contou que estava em um bar, paquerando um cara que era exatamente seu tipo, e eis que o cara sorri, e lá está um buraco entre os dois dentes da frente, que pareciam um túnel da imigrantes, segundo a própria.

Não quero ser repetitiva, mas me lembrei que já mencionei aqui mínha possível vida passada de compradora de cavalos, tanto o valor que dou para um sorriso bonito.

sábado, 6 de junho de 2009

Eu te disse, eu te disse, eu te disse

Uma das minhas frases preferidas, voltou-se contra mim.

Hoje ouvi da minha manicure. Pois é, ela que morre de medo de avião. Passei 5 semanas tentando convencê-la a ir de avião para a Paraíba, e ela, com muito medo, mesmo pagando mais caro para ir de ônibus, decidiu encarar 3 dias para ir e 3 dias para voltar por causa do medo.
Quando voltou, ela me disse que pensou muito - e como teve tempo para isto - decidiu que no ano que vem vai de avião.
E eis que cai o avião da Air France. Infelizmente, não é o primeiro nem será o último a cair, mas certamente fez muito medroso mudar de ideia quanto a próxima viagem. Inclusive minha manicure!
E hoje, quando cheguei lá, assim que me avistou, ela imediatamente sorriu e disse: ah, pensei em você quando caiu o avião, viu como é perigoso. Eu, hein!

Conheço bem este gostinho do eu te disse, eu te disse, eu te disse!
Ele é bem mais prazeroso de ser falado que ouvido, mas achei divertido.

E fiquei pensando que eu também morro de medo de cobras e nem por isto deixo de ir para os lugares mais prováveis de encontrá-las. Como diz uma amiga: está com medo, vai com medo mesmo!