Na Folha de São Paulo, aos sábados, tem um caderno chamado Vitrine. Gosto de uma única sessão, onde os leitores mandam mensagens perguntando onde podem comprar algo de estranho, e o jornal responde.
Esta semana, por exemplo, o leitor queria saber onde comprar um baralho daqueles antigos com um mico.
Um amigo meu, outro dia, resolveu lavar uma peça do seu vestuário judaico, um talit. Para aqueles que não sabem o que é um talit, aí vai uma explicação beeem leiga: trata-se de um xale, com franjas, que os homens colocam sobre os ombros, durante as rezas. Quem quiser mais detalhes (para quê, qual o significado, etc, consultem o google ou algum judeu de verdade).
Meu amigo descobriu, sem precisar acessar o caderno vitrine da Folha, uma lavanderia que lavava talit.
Ele não sabia se o dono da lavanderia era judeu, ou não, mas sabia que eles tinham o expertise de lavar o talit (talvez em uma mikva - banheira judaica?).
Eis que ele decide levar a tal peça para lavar em um sábado. No caminho, ele pensa: se a lavanderia for judaica e religiosa não vai estar aberta no shabat! xiii. E decide ligar para a lavanderia.
Quando atenderam, e disseram alô, ele virou-se para mim, e soltou a pérola: Oy vey, não são kosher!
domingo, 30 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Muito pior é ter que engolir a explicação que massinha de modelar não é kasher! Quando me disseram, respondi, sem poder me conter nem pelo medo de perder o emprego: "e daí!!?? também não é de comer". Mas havia uma explicação: crianças pequenas podem por na boca. Fico pensando se seu amigo saberia como kahserizar areia, bonecas barbie, tinta guache, sapato, manga da camiseta, chupeta e tudo o mais que criança pequena também costuma por na boca...
bom, desculpa o plagio, mas tucanaram a lavanderia! tucanaram os brinquedos... socorro
Aliás, acabei de ver um anúncio de velas de chanuka kasher. Imagino o que essas religiosas fazem com as velas...
Postar um comentário