Esta semana um colega de trabalho se aposentou.
Sob um fundo musical de "Quero ter um milhão de amigos", de Roberto Carlos, ele foi homenageado.
Seu discurso de despedida foi muito emocionante, além dele próprio, várias outras pessoas foram levadas às lágrimas.
Em linhas gerais, ele disse que há muitas empresas onde a gente começa nossa vida profissional. Cada vez que mudamos de trabalho, é um recomeço, mas que só há uma vez e uma empresa onde terminamos nossa carreira. Discursou sobre como era terminar sua carreira profissional nesta empresa, o que isto significava para ele. Falou que teve momentos muito felizes e outros muito difíceis, mas nunca infelizes.
Tenho conversado muito com ele, nos últimos meses, sobre sua aposentadoria. Ele me conta quais são seus planos para não ficar de pijama em casa, esperando a velhice tomar conta de si.
Deve ser um planejamento difícil este. Não se trata de algo temporário, entre um trabalho e outro, e sim uma nova forma de ocupar o tempo, misturando atividades e um total usufruto do tempo totalmente descompromissado, para sempre.
Fiquei pensando também, nas relações sociais. Ninguém mais se aproximará dele somente por interesse profissional. O interesse passa a ser 100% pessoal.
O assunto me parece tão interessante que confesso que fiquei com uma pitada de inveja quando me dei conta do tempo que falta para eu me aposentar...
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
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2 comentários:
puxa, finalmente minha janela de feed acusou um novo post do "tem pressa nao".
vou dar minha sugestao para a aposentadoria da redatora de "tem pressa nao": escrever um romance em yiddish.
se precisar da maquina de escrever, veja essa:
http://www.flickr.com/photos/42593946@N04/4940390544/
bjs
sgold
Ha, e a ilustre redatora deste blog quer convencer alguém de que seu interesse pela aposentadoria se deve apenas ao filtro-automático-de-amigos-sinceros tabajara...
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